quinta-feira, 2 de maio de 2013

Jerry Lewis e Elvis Presley: Afinal, se conheciam?

Muitas coincidências envolvem a carreira cinematográfica de Jerry Lewis e Elvis Presley. Ambos fizeram filmes na Paramount nos anos 50 e 60. Trabalharam com Stella Stevens, Donna Butterworth, Robert Strauss, Lizabeth Scott, com o produtor Hal B. Wallis, o diretor Norman Taurog, entre outros.

Stella Stevens com Jerry Lewis em O Professor Aloprado, e com Elvis Presley em Garotas! Garotas! Garotas!

Com tantas coincidências eu sempre me pergunto: "Afinal de contas, Jerry e Elvis se conheciam ou não?" Nunca encontrei uma foto com os dois juntos. Nem rastro de um possível encontro deles. Um conflito de egos, talvez? Caso fosse, seria muito triste. Mas como sou persistente, e nunca desisto de conseguir uma informação sobre esse possível encontro, encontrei a tão esperada resposta: Sim! Eles se conheceram!

    
       Donna Butterworth com Jerry em A Família Fuleira, e com Elvis, No Paraíso do Havaí

Recentemente, o autor do livro The Jerry Lewis Films, James L. Neibaur, recebeu uma ligação em que Jerry fez uma afirmação reveladora: "Sim, eu conheci Elvis Presley quando trabalhávamos na Paramount".
Nesse mesmo telefonema, Jerry declara: "Elvis era realmente um bom garoto, uma das pessoas mais agradáveis ​​que conheci no show business. Quando estávamos na Paramount, tivemos nossos próprios projetos, claro, e por isso não nos encontrávamos muito, mas quando acontecia era sempre bom. Elvis parecia muito humilde, e ele tinha um grande respeito por outros atores."


Neibaur ainda conta que Elvis era um grande fã dos filmes de Jerry, e ficou muito feliz por trabalhar com Norman Taurog. O autor também ouviu falar que, Elvis usava o camarim de Jerry, quando ele não estava usando. 


Norman Taurog com Elvis Presley e com Jerry Lewis.

É emocionante. Finalmente saber que o Rei da Comédia e o Rei do Rock, os grandes ícones da época, e principalmente os dois artistas que eu mais amo, afinal se conheciam. E gostavam um do outro. 

Só falta a foto. 

sábado, 16 de março de 2013

Feliz Aniversário, Jerry!

Parabéns, Jerry Lewis!

E hoje é dia de festa!!! Dia de você tirar a tarde ou até mesmo o dia todo para assistir aos filmes do aniversariante e apreciar sua arte, sua obra e sua comédia: nosso querido Joseph Levitch está completando nada mais, nada menos, que 87 anos, que fazem deste homem um gênio vivo, que tem divertido 3 gerações (ou até mais...), e que, sem dúvida, mereceria viver pra sempre (e deveriam mesmo arrumar um jeito de fazê-lo viver pra sempre de algum jeito, para o bem das gerações futuras). Afinal, o homem que fez a juventude de nossos avós, a infância de nossos pais e ainda nos diverte hoje em dia (e, no que depender de nós, seus fãs, continuará divertindo nossos filhos e nossos netos!), com sua obra geradora de uma eterna gana de risadas...


O Terror das Mulheres!

O que dizer do encanto que este artista completo (ator, diretor, produtor, dançarino, músico, inventor e 'showman') exerce através da câmera?! Um sedutor nato, que, olhando para a câmera, segue sempre a brincar e encantar o espectador, com quem dialoga com facilidade na mais difícil arte de fazer rir, legítimo discípulo que sempre foi de gênios como Chaplin, Linder e Buster Keaton... Ele mesmo muito bonito, com seus olhos verdes e pinta de galã, que sempre fez questão de esconder quando atuando, para ser o eterno trapalhão da voz esganiçada e de bom coração!


O jovem gênio do cinema.

Só me resta muita gratidão ao Jerry: minha infância foi das melhores, graças a ele, e, até hoje, aprendo muita coisa com o nosso Rei da Comédia - mais até do que na própria faculdade de cinema (ele mesmo um grande professor da 7ª Arte, com alunos do porte de Spielberg!). Afinal, não consigo imaginar que curso eu faria se não tivesse sofrido tanta influência dele... Tal como aquela velha máxima infantil, Quando eu crescer, quero ser igual ao Jerry! Ah... Como eu gostaria de lhe dar um abraço no dia hoje e lhe dizer tudo isso, que sonho (serviria até entregar-lhe uma cartinha, tal como sonhou fazer um grande amigo meu, certa feita...): estar frente a frente com essa lenda, tirar algumas fotos, ganhar autógrafos e, quem sabe, ganhar, talvez, algumas caretas... Caretas... Sua marca registrada, que,apesar de incomodarem alguns, arrancam sempre um sorriso do meu rosto até mesmo nos meus dias mais cinzas! Aliás, quem não fica alegre assistindo um filme seu? Só mesmo um carrancudo sem coração!

Arranca um sorriso de qualquer um. :-)
O que me deixa triste, é Jerry não ter todas as atenções voltadas pra ele no dia de hoje: Jerry merece todo esse reconhecimento, já que contribuiu tanto para o cinema - além de toda a genialidade na arte maior da Comédia, gerando inúmeros discípulos, ainda criou uma invenção sem a qual não se imagina fazer qualquer filme em nossos tempos, o video assist, aquele monitorzinho que auxilia o diretor! "Arrogante", tacham alguns?! Baboseira: simples conhecimento da dimensão do seu talento e de seu espaço na industrial Arte do Cinema - a mesma que hoje tenta esquecê-lo, sem sucesso...

"Mocinho encrenqueiro"?! Não: apenas um judeu genialmente inesquecível...

Sim, porque toda uma legião de adoradores do seu talento segue ansiosa para a próxima reprise de qualquer de seus clássicos na TV, a qualquer hora - isso enquanto este adorável "velhinho" não volta a aprontar das suas numa tela perto de você! Pois, para nossa alegria, o serelepe Jerry segue bem vivo já está de volta à ativa: acabou de finalizar o filme Max Rose, com estreia prevista para este ano, surgindo ainda rumores de que também atuará em Big Finish, com lançamento para 2014. É quase inacreditável esse octagenário: vamos poder ver nosso Jerry de volta nas telonas, finalmente (no Brasil também, espero)!

Jerry e seu eterno 'pardner' Dean Martin

E se engana quem pensa que a palavra "aposentadoria" passa pela cabeça de Jerry - segundo o próprio, seus planos são de viver até 2026, para superar George Burns: Eu tenho que superar Burns! Eu vou esperar minha filha terminar o colégio, conhecer um bom homem, se casar, acompanha-la até o altar, e até o hospital para ver o bebê. Estes são meus planos para os próximos 16 anos, e espero que vocês me acompanhem (declaração feita no Prêmio LifeTime - Friars Club, 2010). Sendo assim, só nos resta seguir seu desejo: peçamos a Deus para vermos Jerry sempre tão saudável e na ativa quanto em seus dias de glória, pelos próximos anos e até muito mais.




Parabéns pelos seus 87 anos, Jer!
Viva o nosso herói! Viva o Rei da Comédia! Viva muito, viva Jerry Lewis!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Jerry Lewis canta ópera!

Em uma de suas esquetes mais engraçadas, Jerry canta (será mesmo?) ópera! De um programa de TV  americano dos anos 50, The Colgate Comedy Hour, protagonizado por Martin & Lewis:



segunda-feira, 11 de março de 2013

Kathleen Freeman: A favorita de Jerry!

Kathleen nasceu em 17 de fevereiro de 1919, em Chicago (EUA). Filha de "vaudevillianos", estreou nos palcos aos 2 anos de idade. Tentou a carreira de pianista, mas não adiantou: a paixão pela profissão de atriz falou mais alto. Ganhou experiência no ramo da atuação nos palcos do teatro, e estreou no cinema em 1948. Fez trabalhos muito importantes antes de trabalhar com Jerry Lewis, como a fonoaudióloga Phoebe Dinsmore em Cantando Na Chuva (Singin' In The Rain) de 1952.

Kathleen, como Phoebe Dinsmore em Cantando na Chuva, 1952
Ela atuou ao lado de Jerry em mais de 10 filmes, sendo o primeiro deles O Rei do Circo (Three Ring Circus), 1954, seguido por Artistas e Modelos (Artists and Models), 1955, tendo papéis pequenos em ambos. Já em 1961 em O Terror das Mulheres (The Ladies Man), ela faz o seu primeiro papel importante em um filme de Lewis, a governanta Katie, que se afeiçoa por Herbert H. Heebert (Jerry Lewis), um problemático rapaz, que quer distância de jovens mulheres.

A governanta Katie, dando café da manhã para Herbert, em O Terror das Mulheres

Outro personagem notável de Kathleen em um filme de Jerry foi em O Professor Aloprado (The Nutty Professor) de 1963, onde vive a Sra. Millie Lemmon, a secretária do diretor da faculdade onde o aloprado Julius Kelp (Jerry Lewis) leciona.

Kathleen Freeman como Millie Lemmon, em O Professor Aloprado
E sem dúvidas, o seu personagem mais memorável foi em O Bagunceiro Arrumadinho (The Disorderly Orderly), 1964, em que Kathleen é a impaciente enfermeira Maggie Higgins, que trabalha em um manicômio, e não aguenta mais conviver com o atrapalhado atendente Jerome Littlefield (Jerry).

A enfermeira Higgins perdendo a paciência com o atendente Jerome.
Kathleen com certeza, foi a atriz favorita de Jerry Lewis: "Eu podia lhe dar três paginas novas no café da manhã e na hora de fazer a tomada, ela sabia tudo! Ela fazia improvisações incríveis comigo. Eu sempre deixava cena em aberto, e ela arrasava. Ela era maravilhosa!" afirma Jerry.

Vamos conferir abaixo algumas cenas de Katie no cinema:

Como Phoebe Dinsmore - Cantando na Chuva


A governanta Katie, em O Terror das Mulheres



Millie Lemmon, em O Professor Aloprado

Enfermeira Higgins, O Bagunceiro Arrumadinho 
(assista a partir dos 2:10 de vídeo)